domingo, 15 de janeiro de 2023

TEC

Dia 18 de Dezembro tomei a última pílula e dia 22 (2o dia do ciclo) comecei o Estrofem.
Ecografia e análises ok. Tec agendada para dia 9 de Janeiro.
Pela hora da Tec, pela distância e possibilidade de apanhar trânsito, tivemos receio de não regressarmos a casa a tempo de ir buscar os nossos filhos à escola, pelo que decidimos levá-los connosco.
Na clínica, ainda esperamos cerca de meia hora até fazer a transferência. O Dr. J. entretanto esteve connosco e viu os nossos meninos.
Quando chegou a hora lá fui eu equipada com a batinha sexy. Desta vez sozinha, uma vez que o marido ficou na sala de espera com os nossos filhos.
Estava eu deitada com as pernas em V enquanto o Dr. J. contava à embriologista e à enfermeira como os nossos filhos estavam bonitos e engraçados. Que orgulho! Babei-me, claro.
Foi simples e rápido. O Dr. J. e a embriologista disseram que apesar de ser um blastocisto de dia 6, é um blastocisto e é bonitinho. Agora, como sabemos, é o que a natureza quiser. Desejaram-nos boa sorte.
Quando fui ter com o marido e os meus meninos, o marido contou que o D. estava a olhar à sua volta muito atento. Observou imagens com um óvulo e uma agulha ou algo do género e perguntou ao pai se aquilo era uma pica, ao que o pai respondeu que sim. Logo de seguida (já vos disse que o D. faz 500 perguntas por dia?) perguntou se ali era o médico das mães. O pai riu-se e mais uma vez respondeu que sim. Médico das mães… o miúdo é esperto 🤔
Quando me viram chegar, vieram ter comigo cheios de perguntas.
“Mãe! O que o médico te fez?” Tive vontade de responder “Pôs-me um bebé na barriga.” Mas achei que não seria boa ideia, primeiro porque iam estar sempre a perguntar pelo bebé e sabemos que há mais hipóteses de insucesso do que de sucesso. Não seria fácil dar-lhes explicações sobre o assunto. E depois porque iam contar a toda a gente, inclusivamente na escola, que o médico pôs um bebé na barriga da mãe. E isto não iria soar lá muito bem 😅
No final, fomos todos comer um gelado e no final regressamos a casa os quatro, ou melhor, os cinco.

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